
10 de julho de 2017
Refeitórios nas empresas: atenção e conforto para os funcionários
Preocupar-se com o conforto dos funcionários tornou-se, nos últimos anos, um dos pontos de atenção mais importantes na gestão das empresas. Não apenas para estar de acordo com a legislação e as normas regulamentadoras, mas principalmente porque os empreendedores perceberam que garantir um bom ambiente de trabalho (com limpeza, ergonomia e conforto) faz diferença.
A diferença está na saúde, bem-estar e satisfação dos funcionários e, consequentemente, na produtividade e nos resultados dos negócios. Neste artigo, com base na regulamentação vigente (NR24), falaremos sobre a criação de refeitórios e ambientes destinados à alimentação dentro das empresas, dando dicas para a escolha adequada dos móveis.
Se tratando de mercado de trabalho, o sucesso da equipe (e, portanto, da empresa) está atrelado especialmente a dois fatores: treinamento e motivação. Neste segundo, a qualidade do ambiente de trabalho conta muitos pontos!
Oferecer um local de trabalho o mais agradável e positivo possível garante que os funcionários fiquem confortáveis e realizem seu trabalho da melhor forma. Não são necessários investimentos estratosféricos, nem nada altamente elaborado, basta fazer com que o colaborador se sinta bem e respeitado. Uma das formas mais fáceis de fazer isso é preparar um ambiente em que ele se sinta “em casa”, preocupando-se especialmente com o conforto, organização e limpeza.
Estações de trabalho mal projetadas podem resultar em funcionários com dor, fatigados e frustrados. Isso acarretará em menor produtividade para a empresa e, se a situação se agravar, até no afastamento de funcionários por lesões ou doenças, que caracteriza grande prejuízo financeiro à empresa e físico ao colaborador. As refeições também são um ponto fundamental que o empresário deve se atentar, escolhendo boas mesas para refeitórios, cadeiras ou bancos confortáveis e por ai vai.
O horário de almoço, por exemplo, é uma pausa essencial no expediente. Este período se destina, além da alimentação, para recuperar as energias, espairecer a mente, descontrair e interagir com os colegas de trabalho.
Assim, refeitórios bem planejados e estruturados no local de trabalho são uma maneira eficiente para os funcionários fazerem suas refeições e tirarem mais proveito da sua hora de almoço. Muitas empresas vêm se preocupando cada vez mais com este espaço e, por isso, vamos começar falando sobre a regulamentação técnica para ele.
Motivação e Produtividade

NR 24
Esta norma trata das condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho, e dispõe sobre os seguintes tópicos: instalações sanitárias, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamento e condições de higiene e conforto no geral. Nos atentaremos somente a parte que se refere aos refeitórios. Acesse a regulamentação completa no link abaixo. A norma cria 3 diferentes categorias de refeitórios, a depender do número de funcionários da empresa: acima de 300 funcionários, entre 30 e 300 funcionários e abaixo de 30 funcionários. Além disso, estabelece critérios mínimos de construção, organização e manutenção para cada um deles.- Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 (trezentos) operários, é obrigatória a existência de refeitório, não sendo permitido aos trabalhadores tomarem suas refeições em outro local do estabelecimento.
- Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 (trinta) até 300 (trezentos) empregados, embora não seja exigido o refeitório, deverão ser asseguradas aos trabalhadores condições suficientes de conforto para a ocasião das refeições.
- Nos estabelecimentos e frentes de trabalho com menos de 30 (trinta) trabalhadores deverão, a critério da autoridade competente, em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, ser asseguradas aos trabalhadores condições suficientes de conforto para as refeições em local que atenda aos requisitos de limpeza, arejamento, iluminação e fornecimento de água potável.
Móveis adequados para refeitórios
Pensando em melhorar o bem-estar e rendimento dos funcionários, muitas empresas tem investido em refeitórios próprios, mesmo sem a obrigação normativa. Refeitórios no local de trabalho são convenientes para gestores e colaboradores, pois garante com que a hora de almoço seja aproveitada com mais qualidade, sem transtornos causados pelo deslocamento/trânsito ou pela lotação dos estabelecimentos que fornecem almoço. A preocupação com esses refeitórios é que contem com ingredientes alimentícios de qualidade, boas condições de higiene e móveis adequados ao ambiente e ao número de funcionários. Os aspectos fundamentais para a escolha dos móveis que vão compor o espaço dedicado às refeições são: aparência, ergonomia, manutenção e durabilidade:- Aparência: os móveis escolhidos serão responsáveis por transmitir uma imagem sobre sua empresa e sobre quem os usa, ou seja, mostrarão qual importância o funcionário tem para o negócio.
- Ergonomia: para garantir conforto e evitar problemas, é importante o investimento em móveis ergonômicos, com bom encosto para as costas e, se possível, com cadeiras soltas onde cada pessoa pode ajustar a distância como lhe for conveniente.
- Manutenção: devem ser fáceis de limpar. Muitos alimentos e bebidas serão derramados nos móveis ao longo do tempo, por isso mesas e cadeiras com pés de madeira ou aço carbono não são recomendadas, já que irão se deteriorar mais rapidamente. Os móveis com pés em inox são a escolha perfeita, já que esse material conta higienização fácil e rápida, inclusive o inox é especificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitárias para uso em áreas de alto padrão de assepsia.
- Durabilidade: os refeitórios têm geralmente alto tráfego de pessoas e os móveis serão usados continuamente e de maneira intensa: além de precisar suportar peso, serão arrastados e batidos com frequência. Cadeiras plásticas ou de madeira irão se deteriorar em poucos meses de uso, aumentando o custo operacional de reposição. Já uma cadeira em aço inox, considerando a conservação mínima do móvel, irá manter-se por, pelo menos, 20 anos, o que representa um excelente custo-benefício.
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