Custo-benefício: durabilidade dos móveis
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20 de março de 2018

Custo-benefício: durabilidade dos móveis

Que nem sempre o mais barato é a melhor é algo que todo adulto já está cansado de ouvir. Mas como saber se um preço está de acordo com a mercadoria oferecida? Como garantir que se está levando um produto de boa qualidade e pagando por ele um preço justo? A indústria de móveis envolve muitas questões, e uma das principais é a durabilidade das peças compradas, pois elas que farão a compra valer a pena ou não. Essa característica é ainda mais relevante quando falamos de móveis para espaços públicos e de alta circulação, onde os móveis se desgastam muito mais e, por isso, precisam de uma qualidade superior.

Comprando Móveis

Decorar é sempre uma tarefa muito prazerosa! É possível cada item de decoração, os materiais usados, tons e estampas, junto de muitos outros elementos. Entretanto, cada escolha deve ser feita com base nas características funcionais da peça, além das características estéticas. A escolha dos móveis, por exemplo, demanda uma boa avaliação e muita pesquisa para que o item tenha a qualidade esperada, dure, e ainda cumpra o objetivo proposto para o ambiente. Vale começar lembrando que a durabilidade dos móveis não depende apenas do material usado ou da empresa responsável pela fabricação. A longevidade da peça pode variar, também, de acordo com o uso, exposição e manutenção.

O que avaliar ao comprar móveis?

- Materiais

Cerutti MobiliO primeiro fator que deve ser avaliado é, sem dúvida, o material. Madeira, inox, ferro e alumínio são considerados materiais mais duráveis e tendem a ter uma longa vida útil. No caso da madeira, por ser uma matéria-prima muito valorizada, é preciso ter informações da procedência do material, além de garantia da loja em relação à durabilidade. O MDF e MDP são materiais muito usados em móveis e apresentam uma boa durabilidade. Peças cromadas e laqueadas também merecem atenção, uma vez que podem esconder um material de baixa qualidade embaixo. Dica: Quando observamos um móvel na loja, só conseguimos tocar e avaliar o material aparente, certo? Acontece que a estrutura ou composição interna de uma peça pode ser feita com uma matéria-prima bem diferente daquela contida no acabamento. Nesses casos, é importante solicitar ao vendedor detalhes sobre a composição do móvel. Pergunte como é feita a estrutura, como ocorre o processo de fabricação da peça e também verifique se não há mistura de materiais. Os materiais mais resistentes para bases e estruturas são a madeira maciça, o inox e o ferro.

- Acabamentos

Os acabamentos, além de modificarem a peça esteticamente, também influenciam diretamente na durabilidade. Os móveis são geralmente revestidos com tintas, placas laminadas, vidros ou películas. Os acabamentos podem aumentar a vida útil do móvel quando bem aplicados. Puxadores e gavetas merecem atenção, para que não prejudiquem a estrutura física do móvel. Muitas peças de mobiliário também possuem superfícies estofadas, e a durabilidade desse material deve ser avaliada. Entre os tecidos utilizados, os modelos com grande espessura e tramas mais grossas tendem a ser mais resistentes. Dê preferência para acabamentos em sarja, vinil, couro, lona e brim. Evite o algodão, a linha e a seda. Se o móvel for para uso externo, é preciso optar por materiais impermeáveis e resistentes às intempéries. Atente-se aos detalhes: na hora da compra, fique longe de modelos que estiverem com pintura descascando, presença de bolhas e manchas, fibras soltas ou irregulares e também com cantinhos amassados.

- Custo-benefício

Cerutti MobiliO preço do móvel obviamente é um fator que deve ser avaliado. Móveis muito caros podem não apresentar a qualidade esperada, no entanto, preços muito baratos também demonstram possíveis falhas. Móveis com preços baixos, normalmente, entram em uma categoria de mobiliário que foca na acessibilidade (linhas mais populares), infelizmente com durabilidade bem menor. Existem também os móveis que se enquadram em uma linha média, que alia o custo à qualidade do material e à estética, apresentando um ótimo custo-benefício. A linha de alta decoração já apresenta móveis mais caros, muitas vezes com coleções assinadas por designers e arquitetos, e qualidade similar à linha média.

- Ambiente

Cada espaço exige um mobiliário diferente, que varia conforme a disposição do ambiente, o propósito do espaço, as pessoas que interagem e os fatores climáticos. Para áreas externas, os móveis precisam ser resistentes a fatores ambientais (incidência de raios solares, umidade, chuva, vento, etc). Os itens que serão utilizados em espaços públicos merecem cuidado especial na escolha. Como o uso nesses lugares tende a ser mais severo, a escolha do móvel deve privilegiar materiais mais duráveis e resistentes, sem deixar de lado o conforto e segurança.

Dicas para cuidar melhor dos móveis

Além dos cuidados na hora da compra, a durabilidade de móveis está diretamente relacionada aos cuidados que o móvel receberá durante a vida útil. Assim, é de grande importância observar quais são as indicações do fabricante para a manutenção de cada peça.
  • Dia-a-dia

Em termos gerais, a limpeza básica deve ser feita apenas com um pano macio levemente umedecido com água (e, as vezes, sabão), sem outros produtos para evitar desgaste e alterações. Alguns móveis, como sofás, poltronas e cadeiras com estofados, exigem uma limpeza mais profunda por absorverem mais sujeiras. O indicado é que, no mínimo, uma vez por ano esses itens passem por uma limpeza a seco.
  • Cuidado

Produtos abrasivos, álcool, sabões, detergentes e instrumentos, como palha de aço, desgastam e retiram a proteção do material, fazendo com que a durabilidade do material diminua e prejudicam não só a aparência do móvel, como a estrutura do item. Problemas no transporte e más condições de armazenagem podem prejudicar o acabamento das peças que, em longo prazo, perdem a durabilidade.