28 de novembro de 2025
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Dicas
O modernismo em tempos atuais: quando o essencial continua a inspirar
Descubra como o modernismo segue vibrante na arquitetura e no design de interiores e como a Tasselo incorpora esse legado.
Em meio a tantas tendências que vêm e vão, o modernismo permanece como uma das correntes mais sólidas e influentes do design e da arquitetura. Mais do que um estilo, ele representa uma filosofia: eliminar o excesso, valorizar a essência e criar com propósito.
Nascido no século XX como resposta aos exageros decorativos da época, o modernismo revolucionou a forma de projetar espaços e objetos, defendendo a funcionalidade, a clareza estrutural e a honestidade nos materiais. E mesmo décadas depois, seus princípios seguem vivos, sendo reinterpretados por profissionais que buscam criar ambientes equilibrados, atemporais e conectados com a vida real.
Neste artigo, vamos explorar por que o modernismo ainda faz tanto sentido hoje e como ele inspira não só grandes nomes da arquitetura, mas também o design autoral contemporâneo, como o da Tasselo, que carrega esse legado em cada peça.
Os princípios que resistem ao tempo
O modernismo não se mantém relevante só pela estética, mas segue atual porque se baseia em ideias consistentes, que continuam fazendo sentido hoje. Enquanto muitas tendências vêm e vão, os fundamentos modernistas ainda orientam projetos de arquitetura e design voltados para funcionalidade, simplicidade e autenticidade.
Veja abaixo os principais pilares que ajudam a explicar essa permanência:
Forma e função em harmonia
No modernismo, nada é feito só para decorar. Cada forma tem um motivo, cada solução parte de uma necessidade real. Isso resulta em espaços com visual limpo e coerente, onde o design é funcional sem abrir mão da beleza.
Essa abordagem valoriza:
- A estética como consequência do uso inteligente do espaço;
- Linhas simples, proporcionais e bem resolvidas;
- Ambientes práticos, mas visualmente agradáveis.
Hoje, com a busca por casas mais funcionais e organizadas, esse princípio continua extremamente atual.
Materiais honestos
O uso dos materiais no modernismo é direto e sem disfarces. Madeira, concreto, vidro, aço… todos aparecem como são, com textura e acabamento natural. Nada de coberturas desnecessárias ou aparências falsas.
Esse conceito se traduz em:
- Valorização da matéria-prima em seu estado original;
- Aceitação das imperfeições como parte do design;
- Escolhas conscientes, ligadas à durabilidade e à sustentabilidade.
Em tempos de consumo mais responsável, esse respeito à natureza dos materiais faz ainda mais sentido.
Simplicidade estrutural
No lugar de estruturas complexas e cheias de ornamentos, o modernismo aposta em soluções claras. A organização dos elementos é racional e visível, o que ajuda a criar ambientes leves e funcionais.
Na prática, isso significa:
- Plantas bem definidas, sem exageros decorativos;
- Uso preciso dos recursos construtivos;
- Espaços que transmitem calma e equilíbrio.
É uma simplicidade que não é vazia, mas sim eficiente, bem pensada, e traz conforto visual e físico.
Integração com o espaço e a natureza
O modernismo sempre buscou abrir os ambientes, fazer a luz entrar, conectar o interior com o exterior. Essa relação com o entorno é um dos motivos pelos quais os projetos modernistas ainda se destacam hoje.
Entre os principais efeitos dessa integração:
- Ambientes mais iluminados e arejados;
- Layouts abertos, com menos barreiras e mais fluidez;
- Conexão visual e sensorial com o jardim, o pátio ou a paisagem ao redor.
Essa busca por mais contato com a natureza é cada vez mais valorizada em projetos contemporâneos voltados ao bem-estar.
Esses princípios seguem influenciando o design atual porque vão além da estética. Eles propõem uma maneira mais consciente de projetar, baseada na função, na clareza e no respeito aos materiais e às pessoas. E é exatamente isso que mantém o modernismo tão relevante até hoje.
O modernismo reinterpretado no século XXI
Nas últimas décadas, o modernismo deixou de ser apenas uma referência histórica e passou a ser um ponto de partida para novas interpretações no design e na arquitetura. Em vez de ser seguido à risca, ele passou a ser adaptado: menos dogmático, mais flexível. E é justamente essa capacidade de evoluir que faz com que ele continue tão presente hoje.
O que chamamos hoje de “novo modernismo” é uma versão mais atualizada e sensível dos valores modernistas. Ele não apenas retoma os princípios formais do movimento, mas os aplica a um novo contexto: espaços mais conectados com o cotidiano real, com as emoções das pessoas e com as demandas atuais, como bem-estar, eficiência e adaptabilidade.
Novas formas de habitar
O modo como vivemos mudou e o design moderno precisou acompanhar esse ritmo. Ambientes integrados, móveis multifuncionais, espaços híbridos que servem tanto para o trabalho quanto para o descanso.
O novo modernismo responde a esses novos hábitos com soluções que priorizam flexibilidade e adaptação, sem perder a identidade visual limpa e coerente.
Equilíbrio entre técnica e sensibilidade
Hoje, os projetos inspirados no modernismo também são mais atentos à experiência de quem vive no espaço. Isso se reflete na escolha de acabamentos, no uso estratégico da iluminação, na preocupação com o silêncio, o toque e a atmosfera.
Essa mudança de foco amplia o alcance do modernismo: ele deixa de ser apenas funcional e se torna mais sensorial, sem precisar recorrer a excessos.
Estética com personalidade
Ao contrário do modernismo original, que muitas vezes seguia uma linguagem mais padronizada, a releitura contemporânea permite mais liberdade criativa. O estilo modernista de hoje aceita misturas: com o rústico, com o escandinavo, com o orgânico. A base continua sendo racional, mas com espaço para afeto, memória e identidade.
Essa abertura permite que o modernismo continue atual sem parecer rígido ou datado: ele se adapta, dialoga com outros estilos e reflete quem habita o espaço.
Design como estilo de vida
Mais do que um movimento estético, o novo modernismo é uma forma de pensar a casa como extensão da vida real. Isso significa criar espaços que sejam bonitos, mas também práticos, calmos, fáceis de manter, bons de usar no dia a dia.
E isso explica por que ele segue tão relevante: porque traduz um desejo contemporâneo por ambientes que simplificam, acolhem e duram.
O modernismo no design de interiores
Quando falamos de modernismo nos interiores, não estamos apenas falando de um estilo visual, mas de uma abordagem que valoriza a clareza espacial, a funcionalidade e o uso consciente dos elementos.
Seus princípios seguem presentes em muitos projetos contemporâneos, porque se encaixam perfeitamente na forma como as pessoas querem viver hoje: com mais leveza, propósito e conforto.
Veja como esses fundamentos modernistas continuam moldando o design de interiores atual:
- Linhas retas e formas puras: a base do visual modernista está na simplicidade geométrica. As linhas retas, os planos bem definidos e as formas puras criam uma estética limpa e organizada, que transmite equilíbrio e sofisticação sem recorrer a ornamentos. Essa linguagem direta não só favorece a fluidez dos ambientes, como também ajuda a destacar a arquitetura e os objetos dentro do espaço, criando um cenário neutro, mas de forte presença visual.
- Mobiliário funcional e bem proporcionado: o mobiliário modernista é pensado para ser útil antes de qualquer coisa, mas sem abrir mão da elegância. Peças com desenho enxuto, proporções bem resolvidas e ergonomia seguem sendo referência em projetos atuais. Mais do que decoração, o móvel modernista entra como parte da solução espacial. Ele organiza, define funções e muitas vezes assume o protagonismo, mesmo com um desenho discreto.
- Paleta neutra com pontos de destaque: a cartela de cores no modernismo tende a ser contida: brancos, cinzas, beges e tons terrosos servem como base. Mas o estilo também permite o uso pontual de cores mais intensas em obras de arte, objetos ou em detalhes do mobiliário. Esse contraste equilibrado reforça a ideia de que o ambiente deve ser calmo, mas não impessoal.
- Materiais naturais e texturas: o modernismo valoriza os materiais em sua forma mais honesta, seja madeira, couro, pedra, concreto, etc. Nos interiores, isso se traduz em superfícies que revelam textura, temperatura e verdade. Além da estética, esse uso de materiais naturais aproxima o espaço do sensorial. A casa se torna mais viva, mais acolhedora, mais conectada com o corpo e os sentidos.
Hoje, esses princípios continuam servindo de base para interiores contemporâneos que prezam por funcionalidade, beleza e autenticidade. E mais do que nunca, essa abordagem faz sentido em projetos que querem resistir ao tempo, tanto em forma quanto em significado.
A visão da Tasselo: o modernismo como essência viva
Na Tasselo, nos inspiramos nos princípios modernistas não para repetir fórmulas, mas para reinterpretá-los com autenticidade. Isso significa criar peças que equilibram forma e uso, que respeitam o material em sua natureza, e que se integram com leveza ao espaço.
Nosso catálogo carrega essa essência:
- Proporções bem resolvidas que se adaptam ao cotidiano com elegância;
- Linhas simples, mas marcantes, que valorizam o espaço ao redor;
- Materiais naturais que revelam textura, cor e história.
Nosso compromisso é com a atemporalidade. Criamos peças que resistem ao tempo, não só pela durabilidade, mas pela relevância. Porque acreditamos que o design que faz sentido hoje também deve continuar fazendo sentido amanhã.
Conheça as coleções da Tasselo e descubra como o design modernista continua a inspirar novas formas de viver.
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