Design emocional: quando o cotidiano se transforma em experiência
Voltar

17 de outubro de 2025

|

Dicas

Design emocional: quando o cotidiano se transforma em experiência

Descubra como o design emocional conecta pessoas, desperta memórias e transforma o cotidiano em experiências significativas.

O design tem o poder de ir muito além da forma. Ao ser bem planejado dentro de um projeto coeso, ele desperta sensações, provoca memórias e cria vínculos. É nesse ponto de encontro entre emoção e função que surge o conceito de design emocional, uma abordagem que entende o objeto como um mediador de experiências humanas.

O design emocional não se limita à decoração. Ele busca a conexão e transforma ambientes em extensões daquilo que sentimos, valorizando o conforto, o pertencimento e a memória.

O que é o design emocional?

O design emocional é uma forma de projetar que reconhece a relação afetiva entre pessoas e objetos. Ele vai além da estética e da funcionalidade, buscando compreender como o design pode tocar emoções e gerar experiências significativas.

Cada curva, textura ou material tem o potencial de despertar uma sensação, seja a lembrança de um lugar, a sensação de acolhimento ou o prazer estético de algo bem-feito.

É por isso que o design emocional se sustenta em três dimensões complementares, definidas pelo pesquisador Donald A. Norman no livro “Design emocional: por que adoramos (ou detestamos) os objetos do dia a dia”, publicado pela Editora Rocco:

  • Visceral: a resposta imediata ao que é belo e agradável. É o primeiro impacto, aquilo que encanta o olhar, o toque e os sentidos;
  • Comportamental: a satisfação que vem do uso. Aqui, o prazer está na funcionalidade, na ergonomia e na experiência de interação;
  • Reflexivo: a camada mais profunda, ligada à memória e ao significado. É o vínculo emocional que se constrói com o tempo, quando o móvel passa a fazer parte da história de quem o utiliza.

Portanto, o design emocional não busca apenas criar beleza. Sua missão é gerar uma conexão entre o objeto e quem o habita, entre o espaço e as histórias que ele acolhe.

A influência do design emocional no bem-estar

O ambiente em que vivemos tem um impacto direto sobre como nos sentimos. A disposição dos móveis, as cores, as texturas e até a luz natural influenciam nossas emoções e nosso comportamento de maneiras sutis, mas profundas. Nesse contexto, o design emocional se torna um aliado essencial do bem-estar, porque ele entende que o conforto vai muito além da ergonomia.

Um espaço emocionalmente bem projetado é aquele que acolhe e inspira. Cada detalhe, do toque suave de um tecido à harmonia das proporções, é pensado para provocar sensações positivas e criar uma experiência sensorial equilibrada.

Ambientes que incorporam o design emocional ajudam a:

  • Reduzir o estresse e promover acolhimento: linhas suaves, cores neutras e materiais naturais criam atmosferas de calma e segurança, transformando a casa ou o local de trabalho em refúgios de tranquilidade;
  • Melhorar a percepção de conforto e funcionalidade: quando o design respeita o corpo e o fluxo do espaço, o uso se torna intuitivo. O resultado é um ambiente que responde às necessidades de quem o vive e não o contrário;
  • Estimular a criatividade, a pausa e a convivência: espaços emocionalmente equilibrados inspiram a mente e favorecem interações mais leves. A combinação de iluminação adequada, proporções harmoniosas e texturas variadas desperta o prazer de estar presente.

As escolhas conscientes de materiais e cores também desempenham papel fundamental. Madeiras quentes trazem sensação de abrigo, tecidos naturais convidam ao toque e tons terrosos evocam estabilidade e calma. Já superfícies lisas, linhas contínuas e elementos bem proporcionados reforçam a sensação de ordem e equilíbrio.

O design emocional, portanto, vai além de “como o espaço parece”. Ele se preocupa com como o espaço faz você se sentir e é dessa relação sensorial e afetiva que nasce o verdadeiro bem-estar.

A relação entre memória e matéria

Uma das raras capacidades do design emocional é fazer o tempo caber dentro das formas. Isso porque um móvel, uma textura ou um material podem despertar lembranças adormecidas, como o perfume de uma casa antiga ou o toque familiar de uma cadeira herdada. É nesse encontro entre memória e matéria que o design deixa de ser apenas visual para se tornar profundamente humano.

Também é importante destacar que certos móveis não preenchem apenas um ambiente, eles contam histórias. Entre alguns exemplos podemos citar uma madeira envelhecida pelo uso ou o couro que ganha marcas ao longo dos anos, que carregam vestígios da vida, transformando objetos em guardiões de experiências.

O design emocional não é apenas ‘novo’, ele valoriza o significativo e se ancora na ideia de que a beleza está no que resiste, no que tem alma e identidade. Um móvel pode ser atemporal não por seguir tendências, mas por carregar consigo a sinceridade daquilo que é feito para durar.

A materialidade desempenha papel essencial nesse processo, no qual cada material escolhido vai além da decisão estética e se torna um gesto de comunicação:

  • Madeira: transmite calor, origem e natureza;
  • Tecido: convida ao toque, desperta conforto e intimidade;
  • Metal: evoca estrutura, solidez e modernidade;
  • Textura: cria contraste e profundidade, estimulando a percepção sensorial.

Neste contexto, o material acaba construindo a ponte entre o humano e o espaço, entre o presente e o que permanece.

Como o design emocional redefine o cotidiano

O design emocional não se revela apenas nas grandes obras ou nas peças icônicas, mas também nas pequenas interações diárias.

É uma abordagem técnica e sensível ao mesmo tempo: considera as respostas cognitivas e afetivas de quem habita o espaço, equilibrando ergonomia, percepção sensorial e significado. Cada detalhe do projeto é pensado para provocar uma sensação específica, tornando o uso mais intuitivo, confortável e prazeroso.

Confira alguns exemplos práticos ajudam a entender como ele se manifesta no dia a dia:

  • Na poltrona que acolhe o corpo: além da estética, o design considera a ergonomia, como o ângulo do encosto, a densidade do estofado e o toque do tecido, para proporcionar bem-estar físico e emocional;
  • Na mesa que reúne pessoas: mais do que uma superfície funcional, ela se torna o centro das relações humanas, com proporções e acabamentos que convidam ao convívio e à troca;
  • Na iluminação que muda o humor: luzes quentes criam relaxamento, enquanto luzes frias estimulam foco e produtividade. A escolha correta da temperatura e da intensidade transforma completamente a atmosfera de um ambiente;
  • Nos materiais e texturas: madeiras, tecidos naturais e metais são selecionados não apenas pela durabilidade, mas pela forma como despertam conforto, acolhimento ou energia.

Esses detalhes técnicos e sensoriais demonstram que o design emocional atua nas camadas invisíveis do conforto, onde forma e função se encontram para criar experiências.

Por isso, para realmente viver o design emocional, é necessário experimentar o cotidiano com presença, a fim de perceber como o mobiliário e os espaços bem projetados influenciam o ritmo, o humor e até o bem-estar de quem os habita.

Design com alma, cotidiano com significado

Se você chegou até aqui, já percebeu que o design emocional é um convite a viver com presença, propósito e sensibilidade. Ele nos lembra que o belo não está apenas na forma, mas no vínculo que ela cria com quem a percebe.

A Tasselo acredita nesse encontro entre forma e sentimento, matéria e memória, onde o design é expressão de humanidade e o mobiliário, uma extensão da experiência sensorial e afetiva das pessoas.

A visão da Tasselo: design que desperta sentidos e cria vínculos

Há 25 anos, a Tasselo constrói um caminho em que o design autoral é também emocional. Cada criação nasce do desejo de unir técnica e sensibilidade, formas que acolhem, matérias que despertam o tato, proporções que equilibram beleza, conforto e bem-estar.

Esse é o propósito que guia a marca: criar mobiliário que não apenas ocupa o espaço, mas faz parte da vida de quem o vivencia. São peças que acompanham histórias, amadurecem com o tempo e transformam o cotidiano em um gesto de permanência. Afinal, as criações da Tasselo nascem para durar e não apenas no tempo, mas na lembrança.

Conheça as coleções da Tasselo e descubra como o design autoral pode transformar o cotidiano em uma experiência com significado.

Visite o nosso blog e acompanhe a marca nas redes sociais Instagram, Facebook e LinkedIn para ficar por dentro das tendências, ideias e inspirações que ajudam a transformar ambientes com identidade e propósito.