Como a iluminação de ambientes afeta a percepção do espaço, mobiliário e decoração?
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12 de outubro de 2022

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Dicas

Como a iluminação de ambientes afeta a percepção do espaço, mobiliário e decoração?

Aprenda sobre os efeitos da luz sobre a percepção do ambiente, conheça alguns tipos de iluminação e como utilizá-los.

A iluminação de ambientes influencia diretamente no metabolismo dos seres vivos, das plantas às pessoas. Usando a intensidade da luz natural como referência, o ritmo circadiano sincroniza o organismo com o ciclo de 24 horas correspondente a um dia e uma noite. Isso ajuda o corpo a se orientar, se mantendo mais desperto durante o dia e mais relaxado com o entardecer.

Um elemento sensorial, capaz de contar histórias e provocar sensações, a iluminação de ambientes afeta a percepção que as pessoas têm do tamanho, das formas e das cores dos espaços e dos elementos nele. Alguns estudos mostram, ainda, que a iluminação pode influenciar as decisões, sendo determinante para algumas escolhas do consumidor.

Neste artigo, você vai aprender um pouco sobre iluminação, conhecer alguns tipos disponíveis e a recomendação de uso para cada um. Continue lendo e descubra como as variações de temperatura, cor, intensidade e posicionamento dos pontos de luz influenciam na percepção do ambiente e seus elementos.

Conheça as diversas opções para iluminação de ambientes

A iluminação influencia diretamente na sensação de conforto e há um tipo indicado para cada ambiente, de acordo com sua função ou com a sensação que você quer causar em quem estiver nele.

Para projetos residenciais, a iluminação precisa ser versátil e se adequar às várias necessidades de seus moradores. Já em projetos comerciais, é preciso considerar que, assim como a arquitetura, a iluminação também impacta na experiência de consumo.

Cor e intensidade

Podemos falar em dois tipos de luz: a luz natural e a luz artificial, que é proveniente das lâmpadas e LEDs e nos interessa mais neste artigo.

A luz artificial é bastante personalizável e varia em potência — medida em watts (W) — e temperatura — medida em Kelvin (K). Mas, falar em temperatura da luz não quer dizer que a lâmpada emita calor, mas se refere a cor da luz, que varia entre quente e frio na escala Kelvin.

Tons quentes — de 2.700K a 3.000K

Os tons mais quentes deixam os espaços menores, por isso são mais intimistas, aconchegantes e ajudam a relaxar. São indicados para áreas de descanso e convívio, como salas e quartos, restaurantes, cafés e outros ambientes gastronômicos.

  • Tons de vermelho (2.000K a 3.000K) remetem à sedução, ao romantismo, mas também podem estar relacionados à violência. Fique atento ao contexto!
  • Tons de alaranjado (de 3.000K a 4.000K) são considerados neutros e ajudam a estimular a área do cérebro responsável pela comunicação e criatividade.
  • Tons de amarelo (de 4.000K a 5.000K) provocam a mesma sensação da luz do dia e são indicados para escritórios, cozinhas e colégios.

Tons frios — a partir de 5.000K

Os tons mais frios aumentam a sensação de amplitude do espaço e ajudam a manter o foco. Por isso são indicados para ambientes que requerem muita atenção, como hospitais e indústrias.

  • Tons de azul (5.600K a 6.000K) estão associados à calma e tranquilidade e podem ajudar a adormecer.
  • Tons de violeta (mais de 6.000K) também estão associados a propriedades calmantes, à tecnologia e à conexão espiritual.

Origem e direção da iluminação

A origem e a direção da luz influenciam no seu aspecto e intensidade, criando sombras e mudando a percepção das formas e das cores dos objetos.

Em espaços de convivência, por exemplo, é melhor evitar um ponto de luz direto do teto, porque cria sombras no rosto das pessoas e atrapalha a conversa.

Nesses espaços, é interessante uma iluminação difusa, que pode ser criada com a disposição de pontos de luz indireta nos cantos do ambiente.

Conheça os principais tipos de iluminação:

  • Iluminação direta: é aquela feita sobre um ponto específico, seja por uma luminária, lustre ou abajur. A iluminação direta é usada para melhorar a atenção na realização de algumas atividades.
  • Iluminação indireta: não costuma ser a principal iluminação do ambiente e ajuda a distribuir a iluminação pelo espaço. O ideal é que seja apontada para uma superfície que reflita a luz.
  • Iluminação difusa: é a mais utilizada em projetos residenciais, porque distribui a iluminação pelo espaço e não atrapalha a visão.
  • Iluminação de destaque: serve para conduzir o olhar para um elemento que precisa de atenção e é utilizada em fachadas e na decoração de móveis planejados.
  • Iluminação de tarefa: é criada com focos menores de luz e é utilizada principalmente em tarefas manuais, como ler, escrever e costurar.
  • Iluminação de orientação: também chamada de balizadora, essa iluminação ajuda a direcionar o movimento em corredores e escadas, apontando degraus e outros desníveis na arquitetura.
  • Iluminação zenital: é natural, captada pelo uso de claraboias, telhas translúcidas ou recursos semelhantes. Além de economizar energia elétrica, há outras vantagens de utilizar a iluminação natural em ambientes internos.

Quando planejada, a iluminação de ambientes valoriza os móveis e a decoração e acrescenta uma camada de significado à sua composição. Esse é um recurso valioso, seja para projetos residenciais, comerciais ou corporativos, e precisa caminhar em conjunto com a escolha das cores da parede, do mobiliário e da decoração do ambiente.

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