23 de maio de 2022
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Arquitetura
Neuroarquitetura: o que é e como aplicar?
Entenda o que é neuroarquitetura e como aplicá-la em projetos arquitetônicos de forma a promover a saúde e o bem-estar das pessoas no ambiente.
A neuroarquitetura é uma área que estuda como o ambiente construído pode impactar na saúde e bem-estar das pessoas que irão utilizar o espaço. Por isso, muitas empresas passaram a adotar essas práticas em seus escritórios, pois um ambiente corporativo agradável favorece a integração, colaboração e produtividade dos funcionários
Ao aplicar a neuroarquitetura nos projetos, o arquiteto consegue construir projetos estratégicos que influenciam positivamente o comportamento das pessoas. Assim, o trabalho desse profissional tem um diferencial fundamental em relação à concorrência, aumentando as possibilidades de conquistar cada vez mais clientes.
O que é neuroarquitetura?
A neuroarquitetura é a ciência que estuda os impactos do ambiente nas pessoas a partir de conceitos da neurociência e da arquitetura, com o objetivo de projetar espaços que promovam a saúde e o bem-estar físico e mental dos usuários.
Os estudos dessa área levam em consideração a percepção espacial, luz, cores, texturas, temperatura, sons, entre outros elementos que podem influenciar diretamente as reações do cérebro e promover alterações no humor e comportamento das pessoas que estão no ambiente.
Isso porque a composição dos ambientes tem a capacidade de impactar diretamente a rotina, motivando ou desestimulando a presença no local.
Este termo começou a ser utilizado oficialmente em 2003, nos Estados Unidos, a partir da criação da Academy of Neuroscience for Architecture – ANFA (Academia de Neurociência para Arquitetura, em tradução livre).
Como aplicar a neuroarquitetura em um projeto arquitetônico?
Em geral, as pessoas passam a maior parte do tempo em ambientes construídos, por isso muitas memórias, sensações e momentos marcantes estão ligadas a um espaço físico.
Assim, o projeto arquitetônico deve ser feito para atender às necessidades reais dos usuários e levar em consideração o impacto que o ambiente pode causar nas emoções e contribuir para a criação de memórias positivas.
O primeiro passo para aplicar a neurociência é explorar os cinco sentidos de maneira a promover o bem-estar e a saúde das pessoas. Na prática, os principais elementos que fazem parte de um projeto são:
- Iluminação natural
A valorização da luz natural nos ambientes é um dos principais recursos pois, além de estar associada a benefícios para os ciclos fisiológico e psicológico, contribui para a economia de energia elétrica e sustentabilidade.
Na prática, o projeto deve prever a criação de claraboias, janelas amplas e posicionar os móveis onde há maior incidência da luz natural.
Organização
A organização e otimização dos ambientes são fundamentais para propor soluções efetivas que atendam às necessidades dos usuários, aliando beleza e funcionalidade.
Além de estimular os sentidos, manter o espaço organizado ajuda a criar a sensação de bem-estar e tranquilidade, facilitando a organização de equipamentos e objetos em diferentes tipos de edificações.
- Cores
A psicologia das cores ajuda a entender melhor o comportamento humano causado pela percepção dos variados tons analisados em diferentes níveis pelo cérebro.
Esses fatores inerentes à experiência individual e social geram respostas à presença das muitas nuances que existem, possibilitando a criação de várias atmosferas a partir das cores empregadas nos ambientes e provocando sensações distintas.
- Espaços verdes
Seja em um ambiente residencial, gastronômico ou corporativo, as plantas são uma forte tendência de decoração e promovem o bem-estar das pessoas.
Além disso, aproximam as pessoas da natureza, motivo pelo qual são recursos muito empregados em projetos que seguem essas práticas.
Agora que você já sabe o que é e como aplicar a neuroarquitetura, saiba como utilizar jardins verticais na decoração de ambientes corporativos.
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